Dolce faire niente
Domingo! Dia santo! Vamos ao mercado comprar peixe, camarões, amêijoas e lulas. Sob ordens da excelência culinária da Elisa (directora de missão dos jesuítas em Moçambique) lá sai um arroz de marisco de meter inveja a qualquer omnívoro pensante e o pacato almoço acompanhado com agradável conversa dura até cair a noite. O dia acabou com uma sessão de cinema “O fiel jardineiro”.
Está decidido, o Fernando Meireles é um dos meus realizadores favoritos. Muito bom! Safa… tem cenas geniais! A ver o filme reúne-se um grupo curioso. Um farmacêutico, uma enfermeira/veterinária a tentar fazer investigação na área da tuberculose, duas directoras de projectos de ONG, e para inflamar as discussões com as nossas mentes pragmáticas: Eu e o Osvaldo, engenheiro e gestor! O filme é polémico e mete bem o dedo na ferida… africa abusada e explorada pelos países ricos, farmacêuticas sem escrúpulos, TB a regressar e dizimar a humanidade, trabalho das ONG, missionários, voluntários, etc… O filme certo visto com as pessoas certas e no local certo! Pena foi o sono já apertar pois pouco tínhamos ido à cama na noite anterior senão a discussão tinha dado pano para mangas.
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