Chega a policia. Parece que houve uma desavença qualquer entre dois seguranças e foi resolvida, naturalmente, ao tiro. Dizem que o gajo não morreu, “acertou na perna”.
Muito medo… avisam-nos que a vida cá vale muito pouco e as centenas de seguranças armados que há pela cidade são, na sua maioria ex-combatentes, passados da cabeça e com nostalgia pelos tempos de guerra e sangue. Esperemos que a emoção de jogar damas com caricas o dia todo lhes vá servindo de escape por muitos e bons anos. Anyway, a lição está aprendida. Sê cortez para os guardas. Não te metas em qualquer espécie de confusão. Sê invisível. A vida por aqui vale pouco…
Descubro por acaso algo muito interessante, mas que não posso escrever aqui e nesta emoção chega novamente a sexta-feira! Desta vez resolvemos ir conhecer a famosa estação de comboio de Maputo. A tal do também famoso Eifel… Parece que há um jazz bar na estação e por vezes à noite tem concertos fixes. Depois de uma matapa oferecida pelo Ricardo, patrão do Miguel e responsável pela Plural Editora (Porto Editora) rumamos à estação. Cenário grandioso e admirável surpresa… um grupo de músicos (maioria para os percussionistas) toca em plena linha do comboio, num vagão “flat bed”. Lindo o som, lindo o ambiente, linda a originalidade, linda cidade esta onde quem queira, todos os dias tem boa musica ao vivo, exposições ou cinema em variados centros culturais.
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De seguida decidimos experimentar o badalado Coconuts, mas pessoalmente não saio fã… muito dinheiro investido, muita gente, mas pouca alma e péssima musica (para os meus gostos claro…) e péssima qualidade de som.
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